Edificações em terra crua

As denominações pau-a-pique, taipa, adobe e tijolo cru correspondem à variedade das técnicas e das tecnologias ancestrais utilizadas. A terra crua diferencia-se do tijolo porque ele necessita de adição de um grande volume de energia para fabricação. O tijolo suplantou a construção em terra crua em todas as latitudes graças a sua solidez, resistência à intempéries, flexibilidade de aplicação, padronização. A terra crua tem sido desprezada por causa da valorização e do progresso econômico e social, em proveito de materiais mais custosos, mais processados e com aparências mais modernas. Mas é importante e interessante a aplicação e utilização das técnicas tradicionais de construção por questões de economia, aproveitamento de recursos naturais disponíveis, valorização da natureza, menor impacto ambiental e estilo próprio.

Na foto abaixo podemos ver um posto de informações turísticas, no distrito de São Pedro da Serra, construído com tijolos cerâmicos maciços que poderia perfeitamente ter sido feito com tijolos de solo-cimento sem prejuízo estético.



Já nas fotos seguintes, as construções do Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura – TIBÁ onde se utiliza a tecnologia de terra crua. Elas apresentam grande eficiência climática, são harmoniosas com ambiente ao redor e possuem simplicidade e requinte.